terça-feira, 17 de novembro de 2015



MEDO E CORAGEM
A tal da Coragem





Esse texto tem o perfil de uma pessoa
Que admiro muito,
Que amo muito,
Uma irmã querida,
Que anda dando conta de muitos leões,
Sem deixar carcaças escondidas em armários invisíveis.
Para você minha querida Ana Maria Macarini.
Amo você!



Estava pensando sobre o que é ter medo e arranjar coragem, de qualquer maneira, para superar limites. Por mais que tente definir um e outro, apenas consigo visualizar situações, que de uma forma ou de outra, eu preciso ir em frente, independente de estar ou não preparada para isso.
Isso me leva a refletir sobre o danado e saudável exercício de educar minha inteligência, afinal quando enfrentamos limitações é o que nos leva a procurar soluções diferentes às quais estamos acostumados. Este é o momento de voltar no espaço e no tempo em busca de situações semelhantes e usá-las para comparar com o que ocorre hoje, neste momento de dor, ou apenas de desconforto com a nossa realidade.
Temer é ceder à crença na própria incapacidade de refletir e raciocinar, e isso não é bom, pois apenas nos retém no lugar comum, o que costumamos definir como “zona de conforto”. Se analisarmos a tal “zona de conforto”, chegaremos à conclusão que ela não é tão confortável assim, ela é apenas familiar e manipulável, o que nos possibilita trabalhar a própria insatisfação de uma forma que a nossa rebelião soa como uma traição àquilo que está de “bom tamanho”, ou seja, não está do jeito que eu quero, mas está do jeito que dou conta sem muito trabalho.
A tal da coragem é olhar para o caminhar de nossa vida e descobrir que as pedrinhas que nos fazem tropicar, são lembretes de que precisamos encontrar soluções melhores, não mais aceitar o sofrimento, afinal a cada estocada que damos é mais uma dor a nos cobrar a tal felicidade.
Matar um leão por dia? É mesmo necessário?
Afinal, matamos o leão, mas ficamos com a carcaça a nos lembrar que ainda é um peso em algum lugar de nossa mente, talvez em alguma gavetinha bem escondida, onde trancafiamos nossos mais infelizes sentimentos?
E no acúmulo de gavetas, acabamos construindo armários imensos, que não nos libera espaço e tempo para enxergar a felicidade, a liberdade, a capacidade de realizar nossos milagres; mas, assim que percebemos sua existência, disfarçada de formas até atraentes, nos confina nas mais lúgubres paisagens.
Pessoalmente, vejo que as indecisões, as inseguranças, as dores, os temores, as doenças comportamentais, emocionais e mentais tem somente uma origem a insatisfação com o passo que damos para a direção não sonhada. Isso sem contar que todo esse desequilíbrio acaba por se manifestar em nosso corpo físico, originando doenças que, certamente, limitarão nossa ação nesse admirável mundo, que pode ser sempre renovado ou permanecer na obscuridade da incerteza.
O que podemos fazer para mudar esse rumo? Eu decidi que não deixo mais “se” e “talvez” ser inicio de meus últimos parágrafos, isso gera dúvida e incerteza sobre minha capacidade de esclarecer e por um ponto final. Acabo patinando sempre no mesmo lugar, o que nos causa frustração e desânimo, o que nos arremessa a um mundo mental depressivo e sombrio.
Resolve? Até agora consegui melhorar a convivência que tenho com o meu “eu”.
É a resposta? Não sei, até agora está dando certo, mas tenho certeza que esse estado de aprendizagem não termina aqui, mas abre novas perspectivas a novos questionamentos.
O que importa nesse momento é que estou caminhando, para onde? Não sei, ainda procuro respostas.
E você? Qual é sua dúvida?
Procure respostas, mas faça acontecer, através da verdade interior e não apenas na verbalização infundada e ciumenta da própria vida.
Viva, mas viva de verdade, intensamente, cada momento, seja ele de felicidade ou infelicidade, lembrando que eles existem e ignorá-los ou fazer de conta que está tudo bem é apenas um gesto triste de manter-se na retaguarda de si mesmo.
Vá, devagar, depressa, com passo firme ou trôpego, mas caminhe, o mundo gira e você não precisa ficar mareado, afinal fazemos parte dessa Natureza sábia.
É só acreditar! Em que? É só encontrar sua resposta! Simples assim, quem sabe na criatura, que é você, filha ou filho do Criador Supremo. Alguma dúvida?
Talvez você responda:
- Muitas!
Isso não é ruim, porque estamos aprendendo a encontrar respostas novas, modificando hábitos que reforçamos durante bastante tempo. E acreditem que não é porque descobrimos falhas de conduta que conseguimos fazer diferente, que tudo se modificará num passe de mágica, contudo isso acontecerá num passo firme e constante, aos poucos, nos tornando mais fortes e felizes.
Enquanto houver questionamentos saudáveis estaremos à caminho.
Vamos lá! O futuro nos espera e terá a qualidade que o nosso esforço pessoal realizar.


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