MEDO E
CORAGEM
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A tal da Coragem
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Que admiro muito,
Que
amo muito,
Uma
irmã querida,
Que
anda dando conta de muitos leões,
Sem
deixar carcaças escondidas em armários invisíveis.
Para
você minha querida Ana Maria Macarini.
Amo você!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB34wUWUfLQf740thRVZNo2SHkmmfnk1DDfCHvNhcZoLa8bcDRbj-xcqkK8ipHf0KLrZsvmL9Ho32wmBfBeju60Sb99PNLORwFL-oCw5Sh8w7qMjzL2rmVShA_IAftIU9Ja9wH7baVxXc/s640/venus-de-milo-with-drawers.jpg)
Isso
me leva a refletir sobre o danado e saudável exercício de educar minha
inteligência, afinal quando enfrentamos limitações é o que nos leva a procurar
soluções diferentes às quais estamos acostumados. Este é o momento de voltar no
espaço e no tempo em busca de situações semelhantes e usá-las para comparar com
o que ocorre hoje, neste momento de dor, ou apenas de desconforto com a nossa
realidade.
Temer
é ceder à crença na própria incapacidade de refletir e raciocinar, e isso não é
bom, pois apenas nos retém no lugar comum, o que costumamos definir como “zona
de conforto”. Se analisarmos a tal “zona de conforto”, chegaremos à conclusão
que ela não é tão confortável assim, ela é apenas familiar e manipulável, o que
nos possibilita trabalhar a própria insatisfação de uma forma que a nossa
rebelião soa como uma traição àquilo que está de “bom tamanho”, ou seja, não
está do jeito que eu quero, mas está do jeito que dou conta sem muito trabalho.
A
tal da coragem é olhar para o caminhar de nossa vida e descobrir que as
pedrinhas que nos fazem tropicar, são lembretes de que precisamos encontrar
soluções melhores, não mais aceitar o sofrimento, afinal a cada estocada que
damos é mais uma dor a nos cobrar a tal felicidade.
Matar
um leão por dia? É mesmo necessário?
Afinal,
matamos o leão, mas ficamos com a carcaça a nos lembrar que ainda é um peso em
algum lugar de nossa mente, talvez em alguma gavetinha bem escondida, onde
trancafiamos nossos mais infelizes sentimentos?
E no
acúmulo de gavetas, acabamos construindo armários imensos, que não nos libera
espaço e tempo para enxergar a felicidade, a liberdade, a capacidade de
realizar nossos milagres; mas, assim que percebemos sua existência, disfarçada
de formas até atraentes, nos confina nas mais lúgubres paisagens.
Pessoalmente,
vejo que as indecisões, as inseguranças, as dores, os temores, as doenças
comportamentais, emocionais e mentais tem somente uma origem a insatisfação com
o passo que damos para a direção não sonhada. Isso sem contar que todo esse
desequilíbrio acaba por se manifestar em nosso corpo físico, originando doenças
que, certamente, limitarão nossa ação nesse admirável mundo, que pode ser
sempre renovado ou permanecer na obscuridade da incerteza.
O
que podemos fazer para mudar esse rumo? Eu decidi que não deixo mais “se” e “talvez”
ser inicio de meus últimos parágrafos, isso gera dúvida e incerteza sobre minha
capacidade de esclarecer e por um ponto final. Acabo patinando sempre no mesmo
lugar, o que nos causa frustração e desânimo, o que nos arremessa a um mundo
mental depressivo e sombrio.
Resolve?
Até agora consegui melhorar a convivência que tenho com o meu “eu”.
É a
resposta? Não sei, até agora está dando certo, mas tenho certeza que esse
estado de aprendizagem não termina aqui, mas abre novas perspectivas a novos
questionamentos.
O
que importa nesse momento é que estou caminhando, para onde? Não sei, ainda
procuro respostas.
E
você? Qual é sua dúvida?
Procure
respostas, mas faça acontecer, através da verdade interior e não apenas na
verbalização infundada e ciumenta da própria vida.
Viva,
mas viva de verdade, intensamente, cada momento, seja ele de felicidade ou
infelicidade, lembrando que eles existem e ignorá-los ou fazer de conta que
está tudo bem é apenas um gesto triste de manter-se na retaguarda de si mesmo.
Vá,
devagar, depressa, com passo firme ou trôpego, mas caminhe, o mundo gira e você
não precisa ficar mareado, afinal fazemos parte dessa Natureza sábia.
É só
acreditar! Em que? É só encontrar sua resposta! Simples assim, quem sabe na
criatura, que é você, filha ou filho do Criador Supremo. Alguma dúvida?
Talvez
você responda:
- Muitas!
Isso
não é ruim, porque estamos aprendendo a encontrar respostas novas, modificando
hábitos que reforçamos durante bastante tempo. E acreditem que não é porque
descobrimos falhas de conduta que conseguimos fazer diferente, que tudo se
modificará num passe de mágica, contudo isso acontecerá num passo firme e
constante, aos poucos, nos tornando mais fortes e felizes.
Enquanto
houver questionamentos saudáveis estaremos à caminho.
Vamos
lá! O futuro nos espera e terá a qualidade que o nosso esforço pessoal
realizar.
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