segunda-feira, 18 de maio de 2015

INDIGNADA COM A IGNORÂNCIA DE QUEM SE DIZ RELIGIOSO!



Indignada de verdade, aquela sensação de ter sido aviltada, desrespeitada e a certeza que subestimaram minha inteligência, essa a sensação que tenho depois de ouvir tanta besteira da boca, de uma pessoa que se considera representante de Deus na Terra.
Ontem estive numa igreja católica, para um batizado, isso depois de uma maratona dos pais e padrinhos, atrás de papéis e pseudos cursos de formação para a função, e ainda, é lógico, o pagamento de taxa simbólica de R$ 75,00, valor que muitas famílias carentes não têm acesso, afinal custa mais batizar do que comprar uma cesta básica.
Não tenho nada contra religiões, pelo contrário, os caminhos do Pai, estão por ai, atendendo a compreensão de cada um, segundo o entendimento de vida alcançado. Admiro as pessoas que se dedicam de coração e mente a causa de Deus, ou seja, a salvação de cada alma que habita este bendito planeta.
O que me admira é ver um indivíduo com formação teológica, filosófica, etc. falar besteira e saber que ele é exemplo dentro de uma comunidade que o respeita e segue, podendo fazer o bem com suas palavras, ou disseminar o mal, divulgando falsos conceitos e levando a mente dos desavisados a estados preconceituosos e perigosos.
Vou ressaltar duas falas bastante caótica e que traz conflitos graves sobre os ensinamentos de nosso amado Mestre Jesus:
1   - A criança só se torna filho de Deus após o batismo;
     - Não se pode rezar com as crianças antes do batismo, isso apoiado no item anterior.
A própria vida, permitida a cada um de nós por Deus, já é a certeza de nossa filiação divina, cada alma que surge no mundo material se reveste de esperança e fé, cada criança que vem para nossos braços é uma benção do Pai, a certeza de sua confiança em cada um daqueles que irão participar dessa maravilhosa experiência. Não acredito e não aceito a ideia de ser filiada ao Pai somente após um ritual, que é mais humano do que divino. No meu entendimento a passagem do batismo de Jesus, feito por João Baptista, é um divisor de águas, necessário a um período de transição religiosa, o que não nos torna melhores ou piores cristão. A fé não tem nada com ritos ou ensaios prontos, tem muito relacionado a nossa postura diária na vivência dessa crença, uma coisa simples e lógica, afinal O Evangelho de Jesus nos fala sobre isso, nada mais, apenas nos ensina a seguir o seu exemplo maior: amor e perdão, baseado na máxima: “Amar a Deus, sobre todas as coisas, e ao seu próximo como a ti mesmo.”
Toda noite oramos com nossas crianças, meus filhos e, atualmente, meus netos, é um momento divino, onde nos elevamos ao Pai Maior, agradecendo as benção da vida, as realizações do dia, as lições aprendidas, pela humanidade, pelos doentes, pelos que sofrem, etc. É um momento maravilhoso, o sentimento de carinho e amor que brota destes pequenos e inocentes corações, é luz para a humanidade; e escuto de um religioso que eles não tem direito a isso, porque não passaram por um ritual?
E durante essa fala, uma de nossas amadas crianças, que não dorme, por mais exausta que possa estar, sem falar com o Papai do Céu, nos questionou assim:
- Eu sou batizado, mãe? Eu posso rezar?
Isso é divulgar preconceito, o grande mal da humanidade.
Só posso dizer uma coisa muito importante, relembrar para mim mesma:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei entre vós."
(Mateus - 18:20)