quinta-feira, 11 de abril de 2013

MÃE

M
ÃE
Este texto, abaixo, depois de minhas reflexões, descreve muito bem nossos sentimentos em relação a nossos filhos.
Hoje, vem a minha lembrança aquele momento que só você vê e sente, e que apesar de seus esforços, eles, os nossos filhos, não conseguem avaliar a nossa aflição, é como se a sua visão fizesse parte de outro mundo, a história é a mesma, mas a leitura do texto é outra.
É como ver um carro desgovernado indo em direção a eles, nós gritamos, gritamos e gritamos, e eles não conseguem perceber; as vezes, são salvos pelo "acaso", apesar que não acredito em acaso, e em outras vezes, o carro os pega, então nos olham espantados e questionadores, tipo assim: E agora, o que faço? - e você com o coração apertado, responde com amor:
- Dá a mão e levanta dai, vamos consertar o que quebrou. - mas, sabendo que a marca os transformará, por toda a vida, até mesmo tirando o brilho de seus olhos, mesmo sabendo que um dia tudo terá um novo e inquestionável brilho, de esperança ou ilusão, mas nós podemos apenas observar e estender a mão.
Estou descobrindo que aquela máxima verdade, é meio falsa: - Você só saberá o que é ser mãe, quando tiver seus filhos.  Estou descobrindo que até isso é relativo, pois a cada fase de vida, entendemos uma coisa, e na outra apenas ouvimos, às vezes por educação e outras por não ter alternativa, porque mãe fala mesmo; mas, só entendemos o que nossa mãe anda falando, ou andou falando, quando vivermos situações semelhantes com nossos próprios filhos, até lá ainda somos donos da verdade, que às vezes, é apenas uma mentira para manter a vida dentro daquilo que suportamos teimosamente, ou queremos que seja verdade, ou ainda apenas um meio de contestação. Afinal, existe um espaço tempo entre a vida da mãe e do filho, um espaço de interrogação, que nos faz sempre avaliar as diferenças existentes entre a visão de um e do outro.
Vejo postagens no Facebook, tipo assim, quem tem um filho que ama, partilhe; depois que fui mãe, me transformei, etc. etc. etc.; mas, ser mãe também é relativo ao momento que vivemos, o que entendemos por verdadeiro, seguro e produtivo, e isso é danado de entender ou avaliar, porque mãe também tem desejos, sonhos e esperanças, às vezes, de mudar a vida, sacudir a poeira e dar volta por cima; em outras, de estar livre e criar situações, emoções, etc. e para tanto existe o filho a acrescentar, a acomodar, a defender, a amar de verdade, não só nas postagens. E não raras às vezes, nosso desejo não tem nada de filial, mas ele está lá, e no final das contas, é ele que tem as prioridades e os direitos assegurados por sua dependência, quando pequeno, elas são óbvias, e quando crescem, são relativas e ... não sei como definir, estou tentando entender, às vezes tem um quê avassalador de egoísmo, mas... esse é um sentimento de mãe, que também é filha. Conflito?!
E olha nós aqui! Avaliando, refletindo, questionando, felizes ou não, elevadas ao máximo da alegria ou magoadas com as injustiças, dessas maravilhas que tanto amamos, que nos olham como se soubessem todas as respostas. Nós, mães, também não temos todas as respostas, mas esse amor sublime nos intui do sofrimento que vem matreiro, roubar o sossego, inexorável como conseqüência de escolhas não pensadas, mas esse sofrimento também tem outro aspecto, como aprendizado para eles, e os fará mais fortes e sábios, mesmo assim, acabamos esperneando, tentando fazer que fique apenas na teoria.
E aí vai! A vida, das mães, é assim mesmo,  dias de regozijo, apenas por ter atravessado a rua de mãos dadas com nossos amores, e outro tanto, do lado de cá da calçada, esperando apenas que aquele carro atrase seu percurso, ou passe bem rápido, antes de nosso amor começar sua travessia, com o coração aos saltos, esperando, apenas esperando.
DEUS NOS PROTEJA, FORTALEÇA E NOS PERMITA O EXCELENTE APRENDIZADO DE AMAR DE VERDADE, A PONTO DE ABAIXAR A CABEÇA DIANTE DAS INSANIDADES DO APRENDER! AFINAL, JÁ PASSAMOS POR ISSO, APENAS A MÃE ERA OUTRA, A NOSSA MÃE.




AMO VOCE, DONA DAYSE!





TEXTO MARAVILHOSO DEDICADO A TODAS AS MAMÃES E FUTURAS MAMÃES!
Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.

— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?

— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde n
os finais de semana, nada de férias espontâneas…

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.

Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe.

Autor Desconhecido, mas com certeza deve ser mãe e filha.