quarta-feira, 27 de julho de 2011

ATROPELADA, ANDO MEIO ATROPELADA!


Atropelada, ando meio atropelada!

Nossa! Ufa! Se Deus quiser está no fim essa maratona dark!
É assim mesmo que ando sentindo a vida, não o total dela, mas esse pedacinho longoooooooooo, que anda se estendendo além do horizonte.
Andei sumida por simples e verdadeira falta de tempo. Andava até mesmo questionando o mundo se haviam roubado algumas horas ao nosso dia. Afinal, fazia uma porção de coisas e acabava acreditando que não havia feito nada, e o que me encanta sempre ficava para depois.
Hoje, dia 27 de agosto do ano cristão de 2011, mais sossegada e com algum tempo disponível, passei a reflexionar sobre essas sensações que andaram me visitando, admirada, mas nada surpresa, cheguei a conclusão que eu não estava gostando das novidades que andavam despencando em minha vida; por isso, o tempo que era pouco, ao mesmo tempo me parecia tão lerdo em seu caminhar.
Teve momentos que fiquei chateada de estar em minha presença, tal o negativismo de meus pensamentos e manifestações, acordei a pobre coitada, adormecida há certo tempo. Adormecida o suficiente para gostar de ser uma pessoa otimista, ativa e pacifica com os obstáculos que porventura aconteçam, acreditei, sinceramente, ter assimilado uma nova característica de personalidade, e andava até um pouco vaidosa dessa conquista, até... até o momento em que precisei vivenciá-la diante de problemas reais. Então descobri, desconcertada e meio raivosa comigo mesma, que andava longe de possuir tais características evolucionistas, mas aquele ranço antigo ainda existia, e precisava, com urgência, dar um jeito de erradicá-lo de meu ser.
A reflexão continuou até o dia em que fiz uma palestra, e por incrível que pareça o que andava dizendo fez sentido para mim, foi um daqueles momentos imperdíveis de nossas vidas:
- A evolução natural não dá saltos, mas acontece de acordo com as leis naturais, isso é de acordo com a necessidade.
Então, minha reflexão, até aquele momento, capenga e critica demais, acabou por tomar um novo rumo, descobri que apesar de não ter incorporado inteiramente novos conceitos mais saudáveis, eu já os conheço e fazem parte de meus seguimentos comparativos, isto é, eu já os exercito de uma maneira inovadora para meu sentir, experimentando essas novas sensações.
Agora estou bem, até a próxima experiência, que também me levará a uma série de indagações e reflexões, que me levarão a descoberta de novas faces para esse espírito imortal.
ETA! Vida boa!
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)