sábado, 8 de setembro de 2018

... Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

... Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece...



O que é ser INDEPENDENTE?
Segundo o dicionário é a condição da pessoa livre, aquela que tem opinião própria e não se submete à autoridade de ninguém.
No coletivo ser independente é a comunidade que não se submete a outra autoridade e se governa por suas próprias leis, um exemplo nosso: Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, no dia 07 de setembro de 1822, libertando o país do jugo português, num intrincado processo político, que foi sendo tecido por vários acontecimentos, anos antes de ser consumado, ceifando vidas e construindo fatos que são contados no estudo de nossa história.
Honrar a independência requer de cada um de nós responsabilidade pessoal e social, o povo necessita entender o que é ser patriota e defender uma causa coletiva, não em batalhas sangrentas, mas sim de forma inteligente e sensata.
E a educação é a base sólida para que um povo escolha formas lógicas e inteligentes de conduzir seu país junto a seus governantes, aqueles que escolhemos como nossos representantes legais.
Sem educação um povo é facilmente conduzido, como massa disforme e despersonalizada, desprovido de informações sobre o social, não reage de forma condizente com suas responsabilidades de cidadão brasileiro.
O conhecimento nos proporciona condições de entender como nossas leis e sistemas funcionam, qual o papel de cada representante político dentro da estrutura democrática, afinal Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo.
E como um povo que não domina o conhecimento de seu poder pode exigir que seus direitos sejamm respeitados, cumpridos de acordo com suas necessidades?
Hoje comemoramos a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, o que isso quer dizer? Que o estado brasileiro é soberano e livre, como deve ser seu povo?
E como estamos atolados num sistema que não é nada democrático?
Como chegamos ao ponto nevrálgico de sermos espoliados nos direitos básicos de sobrevivência?
Como fazer cumprir nossa Carta Magna, a Constituição, as Cartas de Direito?
Como exigir de poucos, no momento numa proporção assustadora de corrupção, se nem ao menos sabemos qual a função de um presidente da república ou o que é um estado democrático de direito?
Como olhar para o cidadão livre, se ele vive assentado sobre a lógica de Gerson, que no final o torna escravo de sua ignorância?
Estamos em 2018, um ano abençoado, mas tão triste e pobre em história, precisamos urgentemente, escrever novas páginas, começando por nós mesmos, deixando de acreditar que temos direito a errar porque os outros erram.
Não estou falando de você ou de fulano, estou falando de mim mesma, se sonho com um estado democrático verdadeiro, preciso trazer esse estado para minha vida, somente após esse feito (difícil, mas não impossível), terei a capacidade de fazer parte da reconstrução de meu país, até lá... não reclame, viva consequências.
O Brasil é o país do Evangelho? Desde que as benesses apresentadas por Jesus façam sentido para nós, agasalhadas em nossas mentes e nossos corações, caso contrário como podemos ser a terra do Evangelho sem ao menos sabemos o que quer dizer isso?
Rui Barbosa nos alertou há bastante tempo:
“A miopia intelectual é a mais constante geradora do egoísmo.” 
Acredito que hoje é o dia certo para refletirmos a respeito de nossa caminhada como brasileiros, e decidir o tipo de povo seremos para construir um BRASIL que tenha um futuro brilhante e saudável para as próximas gerações, e ainda seremos brindados pela bondade de Deus, e poderemos assistir como autores ativos dessa nova e bela história.
E vamos lembrar nosso Hino Nacional:
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

FELIZ DIA DA INDEPENDÊNCIA CIDADÃOS BRASILEIROS!

Por Eliane Macarini