quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

APENAS REFLEXÕES DE UMA CIDADÃ BRASILEIRA

Acordei às 4:00 horas da manhã, um novo dia, novas possibilidades de fazer escolhas mais inteligentes, e sei que a qualidade de vida que viverei tem tudo com esse brilhante exercício da inteligência.
Como não conseguia mais dormir, estou aqui no escritório de minha casa, com o computador ligado, resolvi ver as últimas notícias, tomar conhecimento do que anda acontecendo por aqui, neste bendito planeta em que vivemos.
Caos... caos... caos...
Triste, muito triste, principalmente, quando refletimos e chegamos à conclusão que tudo que anda acontecendo de ruim é consequência de algumas escolhas que fizemos, ou deixamos de fazer; porque omissão também é uma escolha que traz consequências.
A vida está assentada na belíssima lei de ação e reação, a terceira lei de Newton: Para toda interação, na forma de força, que um corpo A aplica sobre um corpo B, dele A irá receber uma força de mesma direção, intensidade e sentido oposto.
Toda ação praticada produz uma reação, se fizer boas escolhas terei boas consequências, se minhas escolhas forem desequilibradas e desorganizadas, então... não reclame! Refaça novas escolhas, recomece, busque novas respostas.
Por que estou falando sobre isso, o que me levou a raciocinar neste sentido?
Notícias de uma reação que acabou afetando a todos nós, brasileiros.
Do que estou falando? Política?
Também, ela faz parte de todo este processo, essa movimentação caótica, que deveria estar nos empurrando para o admirável processo da educação de nosso povo, mas... infelizmente, esse processo não está se concretizando.
Por quê? Porque o governo não ajuda, não faz a parte dele, a corrupção nos rouba possibilidades de realizações... etc. etc. etc.
Também, tudo isso ajuda, mas o mais importante em todo esse contexto, para mim, para minha compreensão, está muito bem explicado numa fala famosa do filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821): “cada povo tem o governo que merece”, datada de 1811. Na visão do filósofo enquanto não se concretizar o processo educacional do povo, ele não poderia ter direito ao voto, pois a ignorância os cegaria, e os transformaria em famigerada “massa de manobra” de políticos indignos, ávidos pelo poder e sem filosofia social e patriótica alguma.
Hoje, agora, no nosso amado Brasil, o que vemos acontecer nesse ambiente hostil e indigno que acabou por tomar conta da administração pública, tem relação direta com a falta de encaminhamento educacional do povo.
Nasci no ano de 1955, entrei para a escola aos sete anos, estudava no SESI na cidade de Franca, lembro até hoje dos professores, capacitados e amorosos.
Mudei para a cidade de São Paulo aos nove anos, fui estudar no Colégio Oswaldo Cruz, particular, fiquei por lá dois anos. Resolvemos, eu e uma irmã, mudar para uma escola pública, fizemos Vestibulinho e fomos para o Alarico Silveira, precisamos de aulas particulares no primeiro semestre para acompanhar os estudos na escola pública.
Isso é piada? Não mesmo, verdade verdadeira.
Tivemos um professor que marcou época, irreverente e ao mesmo tempo responsável no trabalho que abraçou, ministrar aulas de OSPB (Organização Social e Politica do Brasil) e EMC (Educação Moral e Cívica), objetivando a conscientização e a formação de cidadãos aptos exercer seus direitos e seus deveres. No final deste texto vou colar texto redigido por Nelson Ferreira sobre o assunto.
Hoje, se você perguntar a um jovem qual o objetivo de matérias como essas (OSPB e EMC), nem mesmo tem uma vaga ideia do que estaremos falando; muito menos o que seria a formação acadêmica de um cidadão.
As escolas não cumprem o seu papel e as famílias acabam acreditando que a formação moral e consciente de seus rebentos acontecerá na movimentação acadêmica, fato que também não está se realizando.
Em 2011 foi decidido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) pela não reprovação de alunos nos três primeiros anos do fundamental, o que isso acarreta para o aluno e para a escola?.
Concordo que cada caso é um caso, alguns destes alunos ainda não competentes para evoluir de uma série a outra, é passível de recuperação, por um motivo ou outro; mas, nesse processo de recuperação ele precisa ser acompanhado de perto por profissionais competentes e preparados para esse trabalho. Nós temos esse quadro de educadores disponíveis nas escolas públicas?
Não, não temos... são salas que abrigam, não raras vezes, mais de quarenta alunos, para uma profissional, logisticamente avaliando, impossível de ser concretizado esse processo de recuperação.
Para a classe mais abastada que pode pagar escolas particulares e profissionais que acompanhem extracurricular esses alunos, vá lá!
Vá lá, para onde?
Não sei, não vejo falar aqui na bendita lei de ação e reação, se houver comprometimento e disciplina, por parte da escola, da família e do aluno, tudo pode acontecer, com crianças e jovens de minha geração aconteceu e não vejo ninguém cortando os pulsos porque teve limites, pelo contrário, posso citar umas dúzias de professores que são exemplos para minha geração. Querem um exemplo: Violette Amary, mestra em português, em moral, em amabilidade e amor, duvidam? Ela tem facebook, visitem-na e descubram do que estou falando.
Outro aspecto que envolve inclusive a família, há limites exagerados entre educadores e educandos, concordo que precisávamos de algumas regras, mas que limitam a ação de professores dentro da sala de aula, oferecendo situações limítrofes a ação de menores em desequilíbrio.
Estou aqui questionando, só questionando! Sem intenção de causar polêmica, mas precisamos de algumas conclusões e rápido. Fico pensando seriamente no assunto, pois as eleições estão ai, e o processo de educação do povo nem mesmo deu sinais de ser iniciado.
Conversando com uma pessoa hoje, ela me disse que irá votar em determinado candidato, questionei sua decisão, porque o referido sujeito está na mira da justiça por corrupção, e ela me respondeu:
- Ah, dona Eliane! Ele é tão bonito!
Bom continuando...
Histórias de violência dentro das escolas, hoje, são corriqueiras... chegando a ser encarado como normalidade.
Ai eu pergunto isso é normal? Não, na minha visão não é.
Essa é uma reflexão minha, muito pessoal, baseada em minhas próprias experiências de vida.
Por que estou falando tanto em educação?
Porque educação é à base da evolução para qualquer sociedade, quando esse processo é comprometido por um motivo ou outro, a sociedade não evolui, não sabe de seus deveres e nem mesmo de seus direitos.
O voto fica comprometido dentro de um contexto mesquinho e pequeno, nossos representantes legais acabam por ser semelhantes a isso; e a formação de uma sociedade saudável não acontece.
O voto é trocado por bem menor, por promessas vãs, pela simpatia, pela crença religiosa, pela boa e falsa oratória e pelo triste assistencialismo (hoje temos bolsas a granel). Esse processo politico acaba por eleger os candidatos que falam o que encanta e tira do povo o que é necessário.
Nesse triste processo a pobreza aumenta, o povo limitado nas ações mais simples, como: educação, saúde, segurança, etc., etc. e tal, vive em estado miserável e as condições estropiadas e doentes acabam por minar a esperança e a fé no futuro.
Enquanto não soubermos avaliar candidatos da maneira correta, pesquisando, analisando o passado, as relações interpessoais e o plano de governo fundamentado, estaremos alimentando a nossa própria miséria social e cívica, e isso é muito triste e doloroso.
Enquanto não tivermos a certeza do valor de nossa voz, que cobra e avalia de maneira lúcida as ações e decisões de nossos funcionários, pois nós os elegemos para que cumpram suas promessas, estaremos à mercê dessa corja sem finalidade cívica e sem filosofias sociais sérias, estaremos elegendo as dilmas e os lulas, hoje notórias aves de rapina que denigrem a nossa pátria amada.
Levanta Brasil e que sua voz se faça ouvir nos quatro cantos desse planeta abençoado, mostremos ao mundo que o povo brasileiro é digno e forte e pode sim, modificar o rumo de nossa história, pois a terra que nos abriga é fértil e linda, devemos HONRÁ-LA acima de tudo e todos. Mostremos a nós mesmos que podemos mudar o colorido desse céu amado.


... Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!






Colunista avalia importância de duas disciplinas que já foram obrigatórios no currículo escolar brasileiro
Talvez muitos não se lembrem, mas OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e Educação Moral e Cívica eram matérias obrigatórias no ensino público e particular, em todos os níveis, na época em que os nossos dirigentes políticos e os nossos presidentes eram verdadeiramente patriotas, cujo objetivo era dar ensino e subsídio para a formação de pessoas voltadas para o crescimento, e assim era redigido pelo Decreto-lei Nº 869 de 12 de setembro de 1969:

Art. 1º É instituída, em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a Educação Moral e Cívica, nas escolas de todos os graus e modalidades, dos sistemas de ensino no País.

Art. 2º A Educação Moral e Cívica, apoiando-se nas tradições nacionais, tem como finalidade:

a) a defesa do princípio democrático, através da preservação do espírito religioso, da dignidade da pessoa humana e do amor à liberdade com responsabilidade, sob a inspiração de Deus;

b) a preservação, o fortalecimento e a projeção dos valores espirituais e éticos da nacionalidade;

c) o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana;

d) a culto à Pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e aos grandes vultos de sua historia;

e) o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade;

f) a compreensão dos direitos e deveres dos brasileiros e o conhecimento da organização sócio-político-econômica do País;

g) o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na ação construtiva, visando ao bem comum;


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Parágrafo único. As bases filosóficas de que trata este artigo, deverão motivar:

b) a prática educativa da moral é do civismo nos estabelecimentos de ensino, através de todas as atividades escolares, inclusive quanto ao desenvolvimento de hábitos democráticos, movimentos de juventude, estudos de problemas brasileiros, atos cívicos, promoções extra-classe e orientação dos pais.

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d) influenciar e convocar a cooperação, para servir aos objetivos da Educação Moral e Cívica, das Instituições e dos órgãos formadores da opinião pública e de difusão cultural, inclusive jornais, revistas editoras, teatros, cinemas, estações de rádio e de televisão; das entidades esportivas e de recreação, das entidades de classes e dos órgãos profissionais; e das empresas gráficas e de publicidade;


Lógico que como aluno e adolescente, naquela época de pouco entendimento e famoso "rebelde sem causa", era terrivelmente contra qualquer matéria que não fosse o Rock, o Surf e as brincadeiras com minha bicicleta e skate, ou as matérias curriculares obrigatórias e ditas "essenciais" como o Português, a Matemática, a História e Geografia, etc. Mas hoje, diante do desfecho político e social que estamos vivendo em eras de corrupção, desvios, pouca cultura à nível educacional e familiar, tenho entendido que carece em nossas instituições de ensino algo que faça com que os alunos repensem e deem valor a sua pátria, e com isso venham a ser por si só, cidadãos pensantes e honestos!
   
Por que será que os nossos políticos de hoje não se interessam a ensinar nos bancos escolares pelo menos alguns artigos da nossa Constituição Federa (CF)?! Seria porque não interessa a eles que a população passe a cobrar o que dela pertence e tem direito? Imaginem se todos passassem a cobrar o que manda o artigo 5º da CF em seu incisos:

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;


Em seu artigo 6º:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Ou ainda em seu artigo 7º:

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Assim por diante. Imaginem se fosse currículo escolar o civismo de amar a pátria para que com isso formássemos pessoas contrárias à inversão de valores e a qualquer forma de corrupção que enfraquece e onera os nossos cofres e desvia os recursos que deveriam ser aplicados em nosso próprio desenvolvimento, com certeza teríamos um país melhor e dificultaríamos a promoção de políticos assistencialistas e aproveitadores da pouca compreensão!
Por Nelson Ferreira


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

COMENTÁRIOS DE FABIO FERREIRA SOBRE O LIVRO SEMPRE HÁ VIDA - GRUPO: FÃS DE LIVROS ESPÍRITAS E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA

Cheguei ao fim de mais uma edificante leitura, o livro "Sempre há vida" da querida Eliane Macarini, um livro muito envolvente do tipo que você não quer parar de ler.
Conta a história de Otávio um homem machista, autoritário e muito arrogante, e sua doce esposa Vera, que ele o humilha e a menospreza e muitas das vezes além de agredi-la
verbalmente também a agredia fisicamente principalmente quando chegava em casa alcoolizado, Hugo filho do casal apresentava um comportamento diferente dos outros meninos de sua idade, e seu pai muito preconceituosos não aceitava esse comportamento do filho onde o maltratava dizendo que não nasceu para ser pai de "maricas", e mesmo próximo de seu desencarne em um leito hospitalar, elabora um plano para vingar-se de todos, dentre eles sua própria esposa e filho. Enfim, é um livro de fácil compreensão, e que aborda temas como alcoolismo, preconceito, obsessão, ódio, a raiva, paciência, o perdão e o amor, onde nos mostra que sempre há vida para ser vivida.
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O que aprendi:
Que nunca devemos nutrir o ódio e o desejo de vingança, e que sempre devemos confiar nas leis Divinas, pois está tudo dentro dos conformes a qual nós mesmos planejamos antes de reencarnar. A obsessão pela vingança é um sentimento muito ruim, pois mesmo Otávio um dos personagens principal, ter desencarnado ele permanece junto ao plano em que vivia, ou seja, dos encarnados, onde acabava carregando o ambiente e atrapalhando o lar onde vivia, ele não percebia, mais o maior prejudicado por esse sentimento era ele próprio, pois a vida é eterna, e não acaba com a "morte".
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Frases marcantes:
" O sofrimento traz consigo a necessidade de buscar respostas para sanar a dor, e dessa forma, exercitamos a nossa inteligência, refletimos, analisamos e buscamos novas respostas através de um aprendizado lúcido e lógico, e assim acabamos por modificar a nossa própria visão do problema que andamos experimentando".
"Viva o dia de hoje o melhor que você puder, cuidando de suas atitudes e pensamentos. Isso é o mais importante, pois faz de nós seres mais educados emocionalmente e, portanto, mais aptos a fazer escolhas saudáveis".
"Para que tudo dê certo, basta que nos portemos com dignidade e fidelidade, assim, acabamos por equilibrar nossos pensamentos, nossos sentimentos e nosso querer".
"Deus não abandona nenhum de seus filhos, e aqueles que sofrem às incertezas do amanhã, a falta de fé em si mesmos e em Deus e reagem com maldades e desfaçatez são os mais necessitados, são aqueles que necessitam de nosso amor e de nosso perdão, o único caminho para a harmonia e a união de propósitos benéficos".
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Lições que ficam:
Devemos sempre perdoar, respeitar a individualidade de cada um, amar ao próximo, pois somente assim estaremos aumentando nossa evolução para um mundo melhor, e também para nosso bem estar e nosso crescimento espiritual.
Super recomendo e indico essa gratificante e edificante leitura, adorei, parabéns Eliane a ao espírito Maurício por nos proporcionar essa grande obra com grandes entendimentos e ensinamentos.