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Ontem estive numa igreja
católica, para um batizado, isso depois de uma maratona dos pais e padrinhos,
atrás de papéis e pseudos cursos de formação para a função, e ainda, é lógico,
o pagamento de taxa simbólica de R$ 75,00, valor que muitas famílias carentes
não têm acesso, afinal custa mais batizar do que comprar uma cesta básica.
Não tenho nada contra
religiões, pelo contrário, os caminhos do Pai, estão por ai, atendendo a
compreensão de cada um, segundo o entendimento de vida alcançado. Admiro as
pessoas que se dedicam de coração e mente a causa de Deus, ou seja, a salvação
de cada alma que habita este bendito planeta.
O que me admira é ver um
indivíduo com formação teológica, filosófica, etc. falar besteira e saber que
ele é exemplo dentro de uma comunidade que o respeita e segue, podendo fazer o
bem com suas palavras, ou disseminar o mal, divulgando falsos conceitos e
levando a mente dos desavisados a estados preconceituosos e perigosos.
Vou ressaltar duas falas
bastante caótica e que traz conflitos graves sobre os ensinamentos de nosso
amado Mestre Jesus:
1 - A criança só se torna filho de Deus após o
batismo;
- Não se pode rezar com as crianças antes do
batismo, isso apoiado no item anterior.
A própria vida, permitida a
cada um de nós por Deus, já é a certeza de nossa filiação divina, cada alma que
surge no mundo material se reveste de esperança e fé, cada criança que vem para
nossos braços é uma benção do Pai, a certeza de sua confiança em cada um
daqueles que irão participar dessa maravilhosa experiência. Não acredito e não
aceito a ideia de ser filiada ao Pai somente após um ritual, que é mais humano
do que divino. No meu entendimento a passagem do batismo de Jesus, feito por
João Baptista, é um divisor de águas, necessário a um período de transição religiosa,
o que não nos torna melhores ou piores cristão. A fé não tem nada com ritos ou
ensaios prontos, tem muito relacionado a nossa postura diária na vivência dessa
crença, uma coisa simples e lógica, afinal O Evangelho de Jesus nos fala sobre
isso, nada mais, apenas nos ensina a seguir o seu exemplo maior: amor e perdão,
baseado na máxima: “Amar a Deus, sobre todas as coisas, e ao seu próximo como a
ti mesmo.”
Toda noite oramos com nossas
crianças, meus filhos e, atualmente, meus netos, é um momento divino, onde nos
elevamos ao Pai Maior, agradecendo as benção da vida, as realizações do dia, as
lições aprendidas, pela humanidade, pelos doentes, pelos que sofrem, etc. É um
momento maravilhoso, o sentimento de carinho e amor que brota destes pequenos e
inocentes corações, é luz para a humanidade; e escuto de um religioso que eles
não tem direito a isso, porque não passaram por um ritual?
E durante essa fala, uma de
nossas amadas crianças, que não dorme, por mais exausta que possa estar, sem
falar com o Papai do Céu, nos questionou assim:
- Eu sou batizado, mãe? Eu
posso rezar?
Isso é divulgar preconceito,
o grande mal da humanidade.
Só posso dizer uma coisa
muito importante, relembrar para mim mesma:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei entre vós."
(Mateus - 18:20)
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