"Mesmo que alguém tente lhe convencer a desistir, não desista mesmo assim. Só aqueles que acreditarem em um futuro melhor, poderão conhece-lo"
Ando vivendo algumas coisas muito loucas para o meu entendimento, então preciso de um tempo, para assimilar, entender ou não, mas, quem sabe digerir, como diz querido amigo, engolir um sapo ou um brejo inteiro, desde que os danados não estejam de patinhas abertas.
Vivemos algumas experiencias bastante fortes em termos de emoção, e não raras vezes, momentaneamente, nos vemos privados da razão, pois, o primeiro impulso, é sair por aí, atirando verbalmente sem medir o tamanho da mira, ou a exposição de nossas extravagancias.
Aprendi, vivendo, estudando, refletindo, errando, acertando, ou seja, de mil maneiras que a vida encontra para nos educar, que precisamos antes passar pela razão essas emoções, que nos rouba a clareza e a legitimidade; posso dizer, com alegria, que tenho conseguido exercitar esse feito nas mais diversas formas e ocasiões.
De imediato? Nem sempre.
Mas... sempre? Sempre.
Aprendi também que somos dotados do princípio inteligente, o que nos diferencia do reino animal, e que nos coloca habitantes do reino animal hominal. Esse presente de Deus a humanidade, deve ser exercitando num constante processo de reeducação de nosso Espírito. E nossa maior responsabilidade em tudo isso, é com nós mesmos; ou seja, devo a meu próprio espírito compromisso com minhas crenças pessoais, mas preciso também admitir que essas crenças sejam mutáveis, afinal faço parte de um Universo em constante processo de adequação as novas necessidades evolucionistas, e negar a existencia desse fenomeno incrível é negar a nossa origem divina e inteligente..
O que ando questionando é:
- Qual a dificuldade de conversar com o outro em busca de respostas, que, na realidade, são formas de respeito (uma das principais lições a serem aprendidas)?
- Por que a necessidade de distorcer uma realidade em benefício de nada, pois o que está apoiado no falso não resiste a um questionamento sério?
- Por que quando questionamos bases falsas e nosso oponente acaba com suas elucubrações, passa a agressividade e ao descontrole, e não raras vezes, a ameaças veladas?
- O real é tão simples de ser trabalhado, o comportamento humilde é tão racional, por que é tão difícil apenas aceitar e pensar sobre a fala do outro, sem sentir-se ameaçado?
- Por que as coisas que incomodam ao outro se torna uma causa sem heróis, e a tentativa incomoda de tornar a sua "verdade" numa mentira caótica é a meta desnecessária?
- Os questionamentos se multiplicam ao infinito e as respostas vão e voltam a cada instante, mas também preciso entender que as respostas que encontro são minhas e as dos outros... e eles pensam como?
Os meus sentimentos são contraditórios diante dessas situações incomodas, pois cobro a esse espírito imperfeito, eu, atitudes mais altruístas, como: compreensão das limitações alheias, perdão as ofensas, etc.
Como voces sabem, eu sou espírita, e isso é bastante sério para mim. Não quero me arvorar a espírito já melhor, porque ainda não sou, penso mais em espírito a caminho do entendimento perfeito; mas, ainda longe disso e sujeita a todos os tipos de emoções e sentires, então o conflito é forte e insistente, mas profícuo.
Escrever para mim, é um ato de liberdade, de expressão do meu pensamento, uma exposição simples de meu eu; escrever para mim, é terapia, é exercitar minha mente em busca de minha essencia, então... já sinto que estou melhor e até mesmo mais forte.
Os questionamentos ainda existem e continuarão a existir, caso contrário estarei aqui, estagnada no caminho. Minhas questões ainda existem, e consigo visualizar a sua real verdade, não peço nada a ninguém que não seja meu direito, e hoje, aqui, agora, são respostas respeitosas.
Sou fiel as minhas crenças, que me fortalecem em meu saber pessoal e social.
Essa crença que nos ensina a crer, mas também a saber, porque que cremos.
Essa crença que nos diz que estamos aqui por um motivo justo e lógico e cada escolha traz as suas consequencias de igual valor e qualidade.
Essa crença que me exorta a perdoar as ofensas antes mesmo que estas aconteçam. E confesso o mais difícil para mim.
Hoje, dia 18 de julho de 2012, reforço o meu direito a ter direitos, como também a ter deveres pessoais e sociais, e saber que não devo desistir de mim mesma, porque somente dessa forma estarei sendo verdadeira, e isso eu não temo e, também, que a minha defesa está assentada em minha verdade; quanto a quem discorda, que a sua verdade seja revestida do saber que cria, transforma e traga vida.
Um presente àqueles que sabem defender suas verdades e que sabem que estas são mutáveis:
Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
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