segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PÉ NA ESTRADA


Hoje é dia de Festa!

Acordei feliz, por que?

Ah! Só a possibilidade de estar por aqui, acertando arestas, descobrindo amor e sabendo que sempre posso fazer um esforço extra para viver dias melhores, já não é uma bela razão?

Percebi... observando a mim mesma, que não preciso de obsessores ferrenhos, inacessíveis a pensamentos úteis, bons e verdadeiros, porque o bem e o mal não tem outra morada, que não seja meu próprio coração, ou minha mente, muitas vezes, perdida em dores desnecessárias, não tão importantes como vistas naquele momento de desequilíbrio.

Decidi não fazer bulliyng comigo mesma.

Talvez vocês se perguntem o que ela quer dizer com isso?

Bulliyng numa definição encontrada na Wikipédia diz o seguinte:  é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa marcas para o resto da vida na pessoa atingida.

Oras... quem está mais perto de minha mente?

Aprendo estudando a Doutrina dos Espíritos que nossa responsabilidade na movimentação de energia que nos atingem é bem maior do que podemos imaginar, que nos processos obsessivos, o primeiro momento desse triste relacionamento com o outro, se inicia com a auto-obsessão, isto é, eu permito através de minhas dúvidas doentias, através de minha incapacidade de acreditar em minhas possibilidades de transformar dor em aprendizado, através da falsa crença que não tenho direito à liberdade, que o meio em desequilíbrio acabe por invadir meu campo vibratório e sou apenas mais uma vítima da incompreensão da vida.

A obsessão tem início na relação que tenho com o meu eu, assim tem início episódios de violência física e emocional que acaba por minar a minha possibilidade de liberdade e felicidade. Neste momento se instala na vida a dor de ser escravo de uma mente em desalinho, numa relação desigual entre o bem e o mal, que afinal ainda existe em cada um de nós.

Basta, simplesmente, acreditar que posso modificar minha estrutura mental, minha relação com meu mundo interior assim trazendo ao convívio social uma paz maior, uma relação mais saudável? 

Sim e não, milagres não existem, devemos exercitar novas e mais saudáveis formas de enxergar o mundo exterior,  permitir ao outro sua própria movimentação sem que nos colocarmos no centro de seu querer. Transformar a relação com seu eu, é exercitar o divino direito de ser feliz, é descobrir a beleza que existe dentro de cada mente e em cada coração, é começar um processo magnífico de auto amor e auto admiração, isso deve ser lindo. 

Bom... nesta primeira reflexão já descobri algumas coisas, então... pé na estrada.

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